A tecnologia me assusta, me entristece, quero voltar no tempo, mas esse tempo já passou. Essa mesma tecnologia que me confunde me irrita e por vezes me enoja me permite viver várias coisas ao mesmo tempo; engraçado, ela me permite ver o que não vi, falar com quem não vejo relembrar o que esqueci reviver o que vivi e guardar para sempre o que não quero esquecer.
Embora hoje em dia tudo pareça tão descartável, tudo tão liberado, liberdade de falar, de fazer, como quando, onde e o que se deseja é tudo tão fácil, o estranho é que isso limita as pessoas a seguirem um mesmo padrão, mesmo quem quer inovar, “ser diferente”, hoje em dia parece tão igual, tudo o que vejo já vi... Um exemplo é a moda, “o que está na moda?”... “_ Ah, a moda é fazer a sua moda!”, só que sempre se segue um padrão, um determinado grupo, aí vem àquela teoria do meio, o meio em que vivo interfere no meu comportamento, nas músicas que escuto como me comporto, o que consumo, o que visto e por aí vai... mesmo quando uma pessoa busca ser diferente ela tenta se encaixar em u determinado grupo, isso é uma questão de aceitação e a construção de uma imagem, o ser humano tem a necessidade de ser aceito, pelos outros e principalmente por ele. Ele busca diversas maneiras para se aceitar, se enxergar melhor, e uma delas, talvez a mais eficiente seja a questão da roupa.
Hoje a moda me mostra um mundo diversificado de muitas opções, ela é uma aliada nesses tempos de turbulências onde tudo acontece muito rápido para, descontrair, divertir, colaborar, massagear o ego, expressar idéias e ideais de vida. A roupa passou a ser um determinante no meio em que vivemos não só pelo vestir, mas pelo o agir e pelo pensar...
23/09/08
